O sutiã pode ser um grande aliado da saúde feminina. Por isso, é importante conhecer o modelo certo para seu tipo de corpo.
A peça que nasceu íntima tem cada vez mais estilo e jeito de acessório – afinal, acompanha o comportamento das mulheres. O crescimento do número de mulheres que põem silicone nos seios, por exemplo, já mexeu com os modelos de sutiãs; o implante dispensa as armações e faz crescer a procura por camisettes.
A indústria segue tendências que atendem ao desejo feminino. Os sutiãs preferidos são os que valorizam mais o colo da mulher e que têm os cortes mais ousados. Quem tem seios pequenos e não quer fazer cirurgia pode optar pelos sutiãs com enchimento ou modelos tomara-que-caia que fazem o busto parecer maior.
Também em matéria de lingerie, o ideal é combinar sensualidade com conforto. Quando isso não acontece, a queixa vai parar nos consultórios médicos.
A mastologista Betina Volbrecht diz que sentir dor nas mamas é mais comum do que se imagina, e uma das causas pode ser o uso inadequado do sutiã. “O sutiã não pode ser apertado, deixar a mama transbordando, e nem ficar muito levantado atrás”, explica.
Se a sustentação não é suficiente, o peso das mamas sobrecarrega a coluna cervical, provocando dores. Quem tem seios maiores deve redobrar o cuidado: o sutiã precisa ter as alças mais larga e a estrutura reforçada.
Na hora de praticar esportes, o melhor é adotar o modelo nadador. A médica ainda recomenda tecidos que facilitem a transpiração, como os derivados do algodão, para evitar problemas de pele.
Independentemente do tamanho dos seios, as mulheres precisam se preocupar com um detalhe que pode passar despercebido: o ajuste da alça. “Idealmente, as peças de plástico ou de metal, não devem estar nos ombros da paciente”, explica a mastologista Volbrecht.
Em termos de moda, atenção: as alcinhas do sutiã não precisam mais ficar escondidas. As alças de silicone estão se aposentando; detalhes em renda e miçangas permitem que a alcinha fique à mostra.
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